O que significa cada letra da sigla LGBTQIAPN+
- Ana Regina Moura
- 28 de jun. de 2024
- 2 min de leitura

Apesar de estar em constante mudança, a sigla carrega uma grande representatividade, cada letra remete a uma parcela da comunidade que precisa ser vista e reconhecida, por isso, é importante ter atenção à formatação atual: LGBTQIAPN+
L: Lésbicas (homossexuais) são mulheres (cisgêneros ou transgêneros) que sentem atração apenas por outras mulheres;
G: Gays (homossexuais) são homens (cisgêneros ou transgêneros) que sentem atração apenas por outros homens;
B: Bissexuais são pessoas que sentem atração por homens e mulheres;
T: Transgêneros são pessoas que não se identificam com o gênero com o qual nasceu;
Q: Queer são pessoas que não se encaixam na padronização de gênero e sexualidade impostos socialmente;
I: Intersexuais são pessoas que nascem com características femininas e masculinas, incluindo órgãos reprodutores e genitais;
A: Assexuais são pessoas que não sentem desejo sexual;
P: Pansexuais são pessoas que podem sentir atração sexual por todas as expressões de gênero;
N: Não-binários são pessoas que não se identificam com o gênero masculino nem com o gênero feminino;
+: O “+” engloba todas as outras formas de expressão de gênero ou atração sexual que podem existir.
Vale ressaltar que existe uma grande diferença entre identidade de gênero e sexualidade: Gênero diz respeito à ser homem, mulher ou nenhum dos dois, dentre outras diversas variabilidades, enquanto a sexualidade diz respeito ao interesse sexual de alguém. Essas duas coisas andam juntas, mas não influenciam uma à outra.
Uma mulher cisgênero é uma pessoa que nasceu mulher e se identifica com o gênero feminino. Ela pode ser heterossexual, homossexual, bissexual, assexual ou pansexual, dentre outras possibilidades.
Já a mulher transgênero, é uma pessoa que nasceu homem, mas se identifica com o gênero feminino. Tal qual a mulher cisgênero, ela pode ser heterossexual, homossexual, bissexual, assexual ou pansexual, dentre outras possibilidades.
O Dia Internacional do Orgulho LGBTQIAPN+ existe para dar visibilidade e incentivar a conscientização a respeito da violência sofrida diariamente pela comunidade.
Dito isso, é importante saber que o Brasil teve 257 mortes violentas de pessoas LGBTQIA+ em 2023, uma a mais que o registrado em 2022. Esse número mantém o Brasil no posto de país mais homotransfóbico do mundo.
A Organização das Nações Unidas (ONU) informa que 67 países criminalizam relações homoafetivas, impondo até mesmo penas de morte e prisão perpétua. Enquanto alguns países como Rússia, China e Egito, apesar de não criminalizar, impõem diversas barreiras e não reconhecem esse tipo de relacionamento como casais, além de alimentar a descriminação.





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